31 de out. de 2007

CONVOCAÇÃO

O Fórum Permanente Mato-grossense de Cultura convoca a todos os artistas, produtores e entidades culturais, para reunião ordinária.
Pautas :
1- ATO PÚBLICO
2- Avaliação da reunião na CST de Cultura
3 - Seminário de Cultura4- Informes Gerais.
Dia : 01/11/2007 – Quinta-feira – 19:00 h.
Local: AUDITÓRIO DO HOTEL TAIAMÃ (Av. do CPA) - Cuiabá-MT
Informações: (65) 8119-6628/9223-5824

29 de out. de 2007

Falcão – Mulheres e o Tráfico, de Celso Athayde e MV Bil



Falcão — Mulheres e o Tráfico é a continuação do projeto pioneiro que resultou no documentário e no livro Falcão — Meninos do Tráfico, lançado no ano de 2006, em co-edição da Central Única das Favelas (Cufa) com a Objetiva. Trabalhando em favelas de todo o Brasil com meninos envolvidos no tráfico de drogas, os autores MV Bill e Celso Athayde descobriram que a vida desses "falcões" estava visceralmente ligada à trajetória de suas mães, filhas, irmãs, amigas, esposas e namoradas.



Em Falcão — Mulheres e o Tráfico, os autores contam histórias de mulheres de diferentes idades, valores e projetos de vida, que de alguma maneira passaram a interagir e, em alguns casos, a integrar a indústria do tráfico de drogas. Este livro é o relato de como os autores conheceram essas mulheres e de sua convivência com elas. Além disso, é também um esforço para que o Brasil conheça a história delas.



"Não queremos que nossa contribuição se limite aos filmes, documentários e livros, que, é claro, têm sua importância. O mundo no qual penetramos nos mostrou o quanto o problema é grande, o quanto o buraco é mais embaixo. Ao tentar desmistificar a questão dos jovens, descobrimos que essa realidade está entrelaçada, formando uma teia com outras realidades. Nessa teia, estão, também, elas, as mulheres", escreve Athayde na apresentação do livro.



Realizado a partir de oito anos de entrevistas, Falcão — Mulheres e o Tráfico é narrado em primeira pessoa pelos autores, que transcrevem numa linguagem franca e direta as conversas que tiveram com dezenas de mulheres em favelas de todo o país sobre suas experiências com o tráfico de drogas. São relatos emocionados, duros, e muitas vezes chocantes, de mães que perderam filhos ainda jovens, de mulheres embrutecidas pela violência e que passam a comandar o tráfico com mão-de-ferro, de tristes prostitutas que se vendem por um punhado de drogas – em suma, mulheres que aprenderam a viver sob uma nova ordem moral.



Ao tratar dessa realidade feminina brasileira, Falcão – Mulheres e o Tráfico acrescenta uma nova dimensão à discussão sobre a desigualdade econômica e social e a questão da segurança pública. Enquanto narram suas histórias, os autores também discutem temas polêmicos como racismo, repressão policial e a importância do trabalho social e do movimento hip hop para a juventude que vive nas favelas, num livro fundamental para quem pretende entender o problema da violência no Brasil.



Sobre os autores:



CELSO ATHAYDE nasceu no Cabral, Baixada Fluminense. É um produtor pioneiro e influente no segmento do hip hop no Brasil. Antes dos 13 anos, já havia morado em quatro favelas, em abrigos públicos e na rua. Trabalhou como camelô em Madureira, onde começou a organizar eventos musicais. Com o tempo, seu trabalho começou a abrir portas para um novo universo, e ele fundou a Cufa, Central Única das Favelas, organização reconhecida pelo trabalho de inclusão social de abrangência nacional.



Desde então, Celso dirigiu e produziu o filme "Falcão — Meninos do Tráfico", que recebeu o Prêmio Rei da Espanha. Escreveu, com o rapper MV Bill, o livro de mesmo título, além de Cabeça de Porco, também com MV Bill e Luiz Eduardo Soares. Dirigiu e produziu, ainda, os documentários "Sou Soul", com Nega Gizza, e "Di Menor", com MV Bill, além do premiado clipe "Soldado do Morro", de MV Bill, junto com Roberto Oliveira. Criou o Prêmio Hutúz, o mais importante do hip hop nacional, e também a primeira Liga Brasileira de Basquete de Rua.



MV BILL é hoje o rapper mais influente do país. É escritor, compositor, arranjador, documentarista e roteirista. Com Celso Athayde, realizou o documentário "Falcão — Meninos do Tráfico" e escreveu o livro homônimo. Escreveu também, com Celso Athayde e Luiz Eduardo Soares, o livro Cabeça de Porco. Sua atuação não se limita ao setor cultural e artístico. Ele também transita pela política e pelos movimentos negro e social. Seu desempenho nesses segmentos o levou a receber o Prêmio Unesco — Categoria Juventude, o Prêmio de Direitos Humanos, concedido pelo Ministério da Justiça, o Prêmio Cidadão do Mundo, pela ONU, e o Prêmio Wladimir Herzog, do Sindicato de Jornalistas de São Paulo.



Bill tem 32 anos, nasceu e reside na favela Cidade de Deus. Seu trabalho fala sobre violência, discriminação e cidadania. Sua música canta a realidade das periferias, incentivando a conscientização e a valorização da cultura dos guetos no nosso país.

Título: "Falcão – Mulheres e o Tráfico"
Autores: Celso Athayde e MV Bill

Editora: Objetiva/ CUFA

Preço: R$ 39,90

Assessoria de Comunicação - OBJETIVA
Simone Ruiz e Camila Pohlmann
Telefone: (21) 2199-7824 E-mail:
imprensa@objetiva.com.br

27 de out. de 2007

CUFA apresentará "MARIA MARIA"

A CUFA Sinop, esta criando um núcleo de mulheres: MARIA MARIA. Na verdade trata-se de uma rede de mulheres que atue nas comunidades periféricas. Maria Maria tem como principal objetivo despertar a mulher e a sociedade sobre o importante papel protagonista que esta desenvolve nas relações sociais.

A rede terá como eixo para a criação e gestão de projetos os temas referentes a:
• Direitos Humanos (direitos civis, sexuais e reprodutivos).
• Família (Comportamento);
• Moda e Beleza:
• Mundo do Trabalho;
• Redes Sociais.

O projeto será lançado no dia 18/11, na UNEMAT a partir das 14:00 h.

Fiquem atenta(os) para a programação, que em breve divulgaremos por aqui.

Contamos com a sua participação!

24 de out. de 2007

Membro da CUFA é aclamado Delegado da Juventude em Sinop

Durante todo o dia de ontem (23/10) Sinop Anderson Maciel e Daiana Brando da Silva, estiveram participando da realização da 1 ª Conferência Estadual da Juventude. As conferências regionais de Políticas Públicas de Juventude constituem-se como etapa preparatória e eletiva para a estadual que será no dia 13 de dezembro, em Cuiabá e posteriormente à Nacional, em Brasília. MT.

Em Sinop as discussões foram entres os representantes dos municípios de Vera, Cláudia, Itaúba e Marcelândia, além da sede Sinop. As cidades de Feliz Natal, Santa Carmem e União do Sul, que fazem parte deste pólo, não compareceram.

Cerca de 150 pessoas se inscreveram nos grupos temáticos: (1) Desenvolvimento Integral, (2) Qualidade de Vida, (3) Vida Segura e (4) Cidadania e cada grupo se subdividiu em dois.


O primeiro em: Educação e Trabalho/ Cultura, Leitura e Empreendedorismo. O segundo em:Juventude e Meio Ambiente/ Saúde e Esporte e Lazer. O tema Vida Segura abordou Prevenção e Segurança e Promoção Social. Para encerrar o quarto grupo discutiu Valorização e Respeito aos Direitos Humanos/ Portadores de Necessidades Especiais e Protagonismo e Organização Juvenil.

A importância das conferências e a busca do poder público em formular e executar políticas que atendam aos anseios dos jovens também ficou claro nas discussões.

Com o tema: “Levante Sua Bandeira” , a etapa regional de Sinop alcançou o objetivo proposto de incentivar e ampliar a participação dos jovens na construção e efetivação de políticas públicas voltadas para a juventude.

As eleições de Delegados tiveram disputas acirradas pela vaga, onde cada município integrante tinha direito a três delegados, mas somente 11 foram escolhidos, e mais três suplentes. Sinop, Vera e Itaúba elegeram três participantes cada cidade. Cláudia e Marcelândia elegeram um delegado.

A CUFA terá seu representante do pólo de Sinop, haja visto que o jovem Anderson Maciel foi aclamado como 1° Delegado da Conferencia Regional da Juventude de Sinop.

CUFA recebe moção de aplauso da Câmara Municipal de Sinop

Na noite de ontem, 22 de outubro, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Sinop, membros da CUFA – Central Única das Favelas de Sinop, receberam por indicação do vereador Jorge Muller, uma Moção de Aplauso, pelos trabalhos realizados no município, através de oficinas permanentes na Escola Estadual Rosa dos Ventos e na Praça União.Além dos eventos educacionais e esportivos que vem atendendo os mais diversos bairros da periferia sinopense, levando através deste o nome de Sinop com destaque a nível nacional, como foi o que aconteceu com a equipe sinopense de basquete de rua, que disputou brilhantemente a LIBBRA – Liga Brasileira de Basquete de Rua, realizada no Rio de Janeiro – RJ.

23 de out. de 2007

Cultura, diversidade e equívocos.

A Ordem dos Músicos de Mato Grosso diz possuir em torno de cinco mil associados. E parece que eles estão sendo prejudicados porque as prefeituras do interior têm contratado músicos de fora do estado, com dinheiro do Fundo de Fomento à Cultura, para fazer shows que, segundo um músico local e porta-voz da OMB-MT, eles mesmos podem fazer. E pra dar um jeito nessa questão de "estrangeiros" na cena musical mato-grossense, procuraram os Deputados José Riva e Walter Rabello.

Não dá pra saber se eles - Ordem dos Músicos - propuseram ou se foram os Deputados que encontraram a solução: nesse palco não toca e nem dança gente de fora. Pronto, está resolvido. Através de uma lei estadual, o show será somente com gente nossa, (de Mato Grosso)!!! Milhares de "showzeiros" locais devem estar felizes com a 'propositura'.

Ah! Mas nem todo mundo acha que o show deva ser só com participação local, há aqueles - o povo do cinema, da literatura, das artes cênicas, das artes visuais, das danças, do hip-hop e funk entre outros - que defendem shows com ampla diversidade e intercâmbios, independente de endereço ou local de nascimento do artista, pois sabem que isto é que constitui a dinâmica da cultura e que as sociedades conquistaram seus avanços ancoradas e estimuladas pela diversidade e pelos intercâmbios culturais.

Entretanto, além de outros terem a certeza de que os shows não devem se constituir de uma única expressão no palco, no caso a expressão local - temos, de repente, uma única entidade de classe (que não fala por todos os músicos) se transformar na voz da cultura em Mato Grosso, assume o papel e voz do diverso Segmento Artístico Cultural. Como podemos ver registrado em texto no site do Deputado Riva - "Esta propositura de Riva e Rabello causou no segmento artístico sentimento de confiança e esperança de mudanças motivo que levou os Deputados solicitarem discussão ampla sobre o assunto". E aqui que cabe informar-lhes, Deputados Riva e Rabello, que a Ordem dos Músicos não fala em nome da cultura de Mato Grosso.

A Ordem dos Músicos fala em seu nome e de seus interesses, que até podem representar o desejo da maioria de seus associados. Será? Mas que não coadunam com os interesses de outras entidades, instituições e profissionais envolvidos com as lides do fazer cultural. E, dito isso, é preciso, caros Deputados, que os senhores reconheçam e insiram em seus sites e em seus pronunciamentos esta informação: de que foram procurados por uma única entidade e a nomeie.

Destaque-se a ainda que não é o interesse e menos ainda o entendimento de todos os músicos desse estado. E também é preciso reconhecer que, no mundo da cultura de Mato Grosso, existem outros "atores" e interesses que não são supérfluos e tampouco desqualificados. São aqueles que acreditam no poder transformador da cultura, de gente que não aceita o 'eles que se virem' como resposta, nem para si e nem para Mato Grosso. Porque, e isso sim é importante, o que é preciso defender não é a reserva de mercado ou o monopólio, equivocamente, proposto por uma entidade. Não é direito da Ordem dos Músicos estabelecer como os shows de outros cidadãos, contribuintes ou entidades deva se organizar e acontecer.

O que necessita ser defendido com vigor permanente, Senhores Deputados, são os artigos inscritos tanto na Constituição Federal quanto na Estadual no que se refere aos direitos culturais, de informação e de comunicação. O que deve ser atacado é a xenofobia, essa excrescência prima-irmã do fascismo.

Ah, em tempo! E com as prefeituras alguém conversou? Porque aparentemente o problema começa lá, não é mesmo? Não são elas que querem - contratam - shows com rostos e sons de além de nossas fronteiras. E por que é que esses shows têm satisfeito ao paladar de nossos prefeitos Mato Grosso adentro?


Sergio Luiz S. Brito, documentarista, e Wander Antunes, contista e roteirista de histórias em quadrinhos, são membros do Fórum Permanente de Cultura MT.

19 de out. de 2007

1ª Conferência Regional da Juventude



Sinop será sede da 1ª Conferência Regional da Juventude, a Conferencia será realizada no dia 23/10 (terça-feira), a partir das 08:00 horas, nas dependências do Clube dos Idosos, Sinop por ser município pólo, abrange a participação dos municípios de Santa Carmem, Vera, Claudia, Marcelândia e Feliz Natal, Itaúba e União do Sul.

Haja visto, a fundamental importância para o desenvolvimento de políticas públicas a juventude mato-grossense, em especial da região norte do estado, a CUFA de Sinop estará presente na 1ª Conferência Regional da Juventude, expressando para todos as ansiedades e pontuando as ações concretas já desenvolvida pela entidade em prol do desenvolvimento progressista da nossa juventude.

A conferência terá como tema “Jovem, levante sua bandeira”, que integra a apresentação dos painéis temáticos: estudo e trabalho, cultura e lazer, qualidade de vida, vida segura, saúde, segurança, além de valores éticos e sociais. A comissão organizadora, indaga que na ocasião será promovido um diagnóstico compatível com a realidade da comunidade local e regional.

Diante disto a CUFA – Central Única das Favelas, convida a todos para unirmos forças e estarmos todos presentes para debatermos assuntos de interesses coletivos da nossa sociedade.


O que: Conferência Regional da Juventude
Onde: Clube dos Idosos
Quando: 23/10 (terça-feira), a partir das 08:00 hs.

15 de out. de 2007

CUFA Sinop participa da Conferência Estadual das Cidades

Anderson Maciel, da cidade de Sinop, representando a CUFA Mato Grosso, participou da 3ª Conferência Estadual das Cidades, nos dias 27 e 28/09, a Conferência contou com a participação de 600 pessoas, entre estas, 145 delegados representando 118 municípios do Estado, enaltecendo assim a grande participação popular na mesma.

No evento foram escolhidos os 43 representantes mato-grossenses da edição nacional da conferência que acontece em Brasília (DF), no Ministério das Cidades, entre os dias 25 e 29 de novembro

A 3ª Conferencia contou ainda com a participação do representante do Ministério, Celso Carvalho, do prefeito da capital, Wilson Santos, do secretário de Planejamento do Estado, Yênes Magalhães, do secretário de Educação, Ságuas Moraes, do secretário de Justiça e Segurança, Carlos Brito, do procurador geral do Estado, Mauro César, representantes da Defensoria Pública, do Conselho Nacional das Cidades e autoridades dos diversos municípios participantes.

abertura da 3ª Conferência Estadual das Cidades contou com grande participação popular nesta quinta-feira (27.09). Mais de 600 pessoas, entre estas, 145 delegados representando 118 municípios do Estado, estarão reunidos até sexta-feira (28.09) debatendo políticas públicas para uma gestão democrática das cidades. No evento, ainda serão definidos os 43 representantes mato-grossenses da edição nacional da conferência que acontece em Brasília (DF), no Ministério das Cidades, entre os dias 25 e 29 de novembro.

Anderson Maciel, ressalta que como representante da Central Única das Favelas, sinto-me mais que na obrigação de defender interesses das comunidades menos favorecidas, defendo assim propostas que visem melhoras as questões de: habitação e saneamento básico, transporte e oportunidades de capacitação e participação efetiva da sociedade civil menos favorecida, no planejamento, desenvolvimento e execução das políticas públicas”.

CUFA abrilhanta Festa do Dia das Crianças, proporcionada pela TV CIDADE

A CUFA – Central Única das Favelas de Sinop, esteve neste ultimo dia 12/10, no Dia das Crianças, participando de uma mega Festa, proporcionada pela TV Cidade Canal 4 de Sinop, realizada no estacionamento do Mercado Machado Itaúbas.

Para um público de cerca de 5 mil pessoas, a CUFA em sua Tenda, proporcionou as crianças atividades como Graffite ao Vivo, Roda de Break, Dj Black Jota nas discotecagens, e já no palco principal da Festa, o publico pode conferir Shows com os Grupos Face Real e N’atividade Moral, além da apresentação de Break com a Crew formada por alunos do projeto da Escola Rosa dos Ventos, realizado pela CUFA.

“Foi uma experiência incrível para nós, não tanto pelo número de público, mais sim pela procura das nossas atividades por este público, uma aceitação considerável, nos motivando a fazer cada vez mais pelas nossas crianças” Diz Dj Black Jota, responsável pela Tenda da CUFA no Evento.

“É emocionante ver nosso trabalho ser reconhecido, Graffites nos 4 cantos da festa, B.Boys realizando manobras em todos espaços e os Shows de Rap invadindo a cena, e sendo transmitidos ao Vivo para toda cidade de Sinop, mas mais emocionante ainda, é ver a qualidade e a formação que a CUFA vem proporcionando na vida de seus integrantes, vê-los dando show de organização, organizando tudo, desde as nossas próprias atividades como palco, distribuição de doces, entrada das pessoas, isso é o mais gratificante.” Relata Anderson, Coordenador da CUFA em Sinop.

O Evento contou com participação de diversos segmentos culturais da sociedade sinopense, e diversos prêmios para as crianças carentes presentes, o fato de ser transmitido ao vivo, proporcionou maior reconhecimento aos trabalhos sociais desenvolvidos em Sinop que participaram desta grandiosa Festa.

Em breve, disponibilizaremos vídeo das atividades.

CUFA Sinop, fazendo cada vez + do nosso jeito.

11 de out. de 2007

Cufa se reune com o Comandante da Policia Militar

Ontem, dia 10/11/2007, a CUFA se reuniu com o Comandante da Policia Militar Campos Filho e seus assessores para falar sobre o fato ocorrido no ultimo dia 05/10/2007 em Sinop, no qual um membro da CUFA foi ESPANCADO.Campos Filho indaga o que CUFA e a Policia podem fazer para minmiizar a violência dentro das favelas.O comandante da Policia Militar, ressalta que a sociedade é instruída a ter preconceito contra a policia, o que considera uma barreira para diminuir a violência. Em contrapartida, Linha Dura fala da dificuldade em estabelecer uma relação amigável e instruir a comunidade carente diante um fato como este que ocorreu em Sinop.

Neste sentido, CUFA e Policia agendaram para novembro, uma palestra sobre diversidade cultural, ainda sem data e local definido.Dialogo com a policia, é uma das vias que a CUFA vêm buscando para construção de políticas para juventude.

Assim, essa reunião pode ser entendida como ganho, mas acima de tudo deve ser encarada como direito e principalmente AÇÃO.


14/10, CUFA COMEMORA DIA DAS CRIANÇAS E MANIFESTA APOIO AO INSTRUTOR JILCIMAR

Atenção moradores do Residencial Jequitibás e bairros vizinhos, a CUFA - Central Única das Favelas em comemoração ao dia das Crianças, promoverá no dia 14/10 (domingo), a partir das 14:00 horas, uma tarde cultural, com apresentações de Dj Black Jota (black music), Dj Topper (Funk, dance), Grupos de Rap - Face Real e N'Atividade Moral e alem de Rodas livres de Break e Capoeira com Grupo ACALF, e para as crianças haverá distribuição de doces.
Durante as atividades manifestações de protestos quanto ao fato ocorrido na sexta-feira passada, com o Instrutor e B.boy Jilcimar.
Você é o nosso convidado, venha e traga toda sua familia.
O que: Tarde Cultural pelo Dia das Crianças e Manisfesto de apoio ao Jilcimar
Onde: Praça União - Bairro Jequitibás
Quando: 14/10 (domingo) a partir das 14:00 horas
Realização: CUFA - Associação Moradores Jequitibás - Dj Topper

Pedreiro é atacado por policias em Sinop



Fonte: GAZETA DIGITAL






Da Redação



O pedreiro Jilcimar Tavares, 20, denuncia que foi espancado e torturado por policiais militares pelo fato de não ter documento de identidade para apresentar durante uma abordagem de rotina em uma das praças no município de Sinop, O caso aconteceu na sexta-feira (5) mas somente ontem que ele resolveu denunciar. A vítima, que ainda apresenta no rosto sinais de hematomas, foi abordado por volta das 15h45 na praça União. Na ocasião ele se preparava para dar aulas de "break" para as crianças do bairro, por meio de um projeto que desenvolve pela Central Única das Favelas (Cufa).


O fato ocorreu na última sexta-feira (5), mas até agora a vítima disse não ter conseguido fazer o reconhecimento dos agressores no quartel PM da cidade. Aguarda ainda o encaminhamento por parte da delegacia civil para realização de exame de corpo delito. Depois de agredido pelos PMs, Jilcimar e os amigos foram levados até a Delegacia, onde permaneceram detidos e só foram liberados por volta das 9 horas da manhã do sábado (6).


Jilcimar diz que estava na praça quando chegaram alguns policiais, abordaram ele e dois amigos. Foi feita a revista e a PM pediu os documentos dos três. "Na ocasião eu tinha deixado os meus em casa e respondi que morava perto. O policial, se mostrando alterado e nervoso disse que estávamos detidos por estar sem documentos e que o local era suposto ponto de tráfico de drogas". O pedreiro disse que tentou dialogar dizendo que estudava.


Mesmo assim foram presos e levados ao posto PM do Jardim Boa Esperança. Depois de registrar o BO ele e os amigos foram levados até uma sala e começaram a ser agredidos pelo PM. "Só parou de bater quando comecei a passar mal. Nos puseram de novo no camburão e nos deixaram amontoados um sobre o outro por cerca de uma hora, num calor de 40 graus e depois nos deixaram para a delegacia". Jilcimar acredita que o fato de ser pobre e de cor parda também influenciou no tratamento. "Se fosse de cor branca e estivesse bem vestido, isso não teria acontecido".

8 de out. de 2007

DESABAFO

Sinop, sexta-feira, dia 05 de outubro de 2007

Eu Jilcimar, me dirigi no dia 05/10/2007, exatamente as 15:45 horas, até a Praça União, onde ministro aulas de Break, através de um projeto social da CUFA – Central Única das Favelas, com apoio da Associação de Moradores do Residencial Jequitibás.

Após 5 minutos que eu estava na Praça, chegaram alguns policiais, abordaram eu e mais 02 (dois) amigos que lá estavam comigo, fizeram revista e solicitaram nossos documentos, eu que na ocasião tinha deixado os meus em casa, respondi que morava perto e que os documentos estavam em casa.

O policial, se mostrando alterado, nervoso, nos disse que estávamos detidos por estar sem documentos e que o local era suposto ponto de tráfico de drogas, fui tentar um dialogo, dizendo que estudava e que neste dia em questão tinha uma prova importante, que naquele espaço tinha projetos sociais, pra resgatar o ambiente e disse ainda que ali tinha pessoas de bem.

Ironicamente ele falou que não queria saber de porra nenhuma, que eu iria preso mesmo, e assim nos encaminho a viatura, e dirigimos para companhia do posto policial do Jardim Boa Esperança, nos tiraram da viatura, registraram o boletim de ocorrência, e nos encaminharam para uma sala, passados 15 minutos, veio o policial, falando e batendo no meu amigo, eram constantes os socos que ele dava no peito do meu amigo, cheguei a ter a sensação que por ter tentado ter um dialogo com eles, eles não iriam bater em mim, mas foi só ilusão.

O policial me perguntou, sobre o que eu estava fazendo num lugar daquele, que no caso é a Praça União, ai repetir novamente que lá ministro aulas de dança pra gurizadinha, que sou membro da CUFA, e que nossos objetivos era o de resgatar a gurizada também, proporcionando alternativas e atividades a eles, para que eles não entrem no vicio, crime e outros atos ilícitos, fortalecendo assim toda comunidade.

Ai o policial afirmou que ali não freqüentavam pessoas de bem, que todos são vagabundo e ainda me perguntou, “Sua mãe vai num lugar daquele?”.

Fui verídico e falei que sim, que ela freqüentava sim, até por acreditar no trabalho que desenvolvo, e creio que ele entendeu como provocação, ou sei lá o que aconteceu, mas foi só eu responder e começou a tortura sobre mim, ele me espancou muito, parecia que tinha raiva de mim, ele me bateu muito e por muito tempo, só parou quando viu que eu estava muito mal, que os hematomas tomavam meu corpo, posteriormente a isso eles nos encaminharam novamente ao camburão e nos deixaram lá dentro da mesma, amontoados um sobre o outro, num sol de mais ou menos 40º, por mais ou menos 01 (uma) hora, eu todo machucado, estava fraco e comecei a passar mal, eles então entraram na viatura e iria nos levar, creio que para Praça, quando 01 (um ) dos policiais falou, “vamos levar o menino para o hospital”, o outro respondeu, porra nenhuma, vamos levar eles pra dormir no corrózinho da policia civil logo.

Chegando na Civil, nos entregaram aos policiais civis, onde o tratamento mudou do joio pro trigo, nos trataram com respeito, mas nos liberaram para ir pra casa somente no outro dia às 09:00 horas da manhã, mas ao menos houve dialogo, o policial afirmou que não poderiam ter nos prendido, que no caso o melhor a ter sido feito era nos mandar para casa buscar os documentos, até porque eram 16:00 horas a hora em que nos prenderam, e afirmou ainda que se eu não buscasse os meus direitos, eu estaria sendo omisso e burro.

Como não deixaram eu contactar minha Mãe, quando cheguei no Jardim Jequitibás, ela estava desesperada e ficou transtornada com o meu estado, todo marcado dos chutes e murros que levei, a comunidade toda ficou transtornada, e agora eu com ajuda da minha Mãe, da minha namorada Nayara, do meu parceiro Anderson e do Sr. Helmir da Associação, estamos buscando meus direitos, e justiça para nossa cidadania.

E aqui estou, protestando e mais do que isso desabafando minha mágoa e revolta com este sistema de segurança pública, que não da certo em lugar nenhum!!!!


Jilcimar Tavares
Estudante, Pedreiro e Instrutor de Break da CUFA

4 de out. de 2007

Somos mendigos?

De

Juliano Moreno


Por esses dias em busca de uma comédia na tv, para aliviar a alma, passeando entre os canais, ouvi um deputado oferecendo ajuda aos artistas mato-grossenses, eu ri pouco, meu riso não foi espontâneo, gargalhada no ar, foi um riso nervoso e irritado de quem constata o pior.São delicadas as relações entre os artistas e o Estado.Uma hora são perseguidos, outra são louvados, desprezados várias vezes, mas de todas essas situações a pior é a de ser ajudado.

Quando os agentes do Estado, começam a falar irresponsavelmente das políticas públicas de cultura como "ajuda", além de demonstrar o seu total desconhecimento do assunto, revelam-se como aqueles que acreditam que o papel do Estado não é garantir direitos para todos através das ações governamentais, mas criar laços de dependência entre o político que "ajuda" do seu gabinete e os miseráveis e coitados artistas, mendigos, que são ajudados.

Se essa lógica clientelista, patrimonialista fosse de apenas um agente do Estado, um único deputado, um simples dar de ombros ignorando o ignorante seria suficiente, no entanto, essa vontade profunda de "ajudar" tem composto a estratégia de relação do Estado com os "pobrezinhos" dos artistas, que na sua vontade de fazer e proporcionar a mais rica experiência cultural possível a população mato-grossense acabam penhorando suas almas, se sentindo obrigados a esses rascunhos de coronelismo, infelizmente não tão estranhos a esta cidade.

As leis voltadas para o financiamento cultural surgem com o objetivo de garantir a existência e continuidade da experiência cultural, garantir a possibilidade de qualquer cidadão elaborar sua experiência com a linguagem e compartilhá-la com outros.São normas criadas como instrumento para materializar o que dispõe a constituição federal no seu Art. 215:

O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

Ao invés de se preocupar em melhorar a "esmolinha" dos artistas a Assembléia Legislativa tinha que aprovar o projeto lei 230/2005,baseado em proposta construída na 1ª Conferência Estadual de Cultura, que propõe o conselho de culturatripartite e a divisão de 45% da verba do Fundo de Cultura Estadual entre os Fundos de Cultura Municipais, e garante que 45% sejam utilizados para financiamento de projetos apresentados pela sociedade e apenas 10% sejam de uso restrito para ações e programas da Secretária Estadual de Cultura.Essa atitude contribuiria para constituição de um Sistema Estadual de Cultura o que nos colocaria no compasso das estratégias do Ministério da Cultura para formação do Sistema Nacional de Cultura, distribuiria melhor os recursos do Fundo Estadual de Cultura melhorando também a condição de trabalho dos profissionais da cultura , melhor se adequando ao que impõe o inciso 3º do mesmo artigo constitucional:

A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do poder público que conduzem à: I - defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro; II - produção, promoção e difusão de bens culturais; III - formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões; IV - democratização do acesso aos bens de cultura; V - valorização da diversidade étnica e regional.

Infelizmente a forma como foi conduzida a política cultural em Mato-Grosso, como uma agência de produção cultural do governo, só podia levar a idéia de sua extinção, porque nessa perspectiva ela se nega a cumprir seu papel de garantir direitos. O pior é que essa forma de condução levou aos políticos crerem que tudo se reduz a eventos que geram publicidade ao governo e atraem turismo. Este engano é tão forte que ninguém teme falar da possibilidade de tirar de dentro das pirâmides do Egito a falecida Funcetur, apelidada de secretaria de esporte, turismo e cultura, também gentilmente conhecida pelo belo nome de SESTU RCULT.

Os gestores ao invés de ficarem tentando afastar a questão cultural do Palácio Paiaguás deviam se concentrar em estruturar melhor o que existe através da realização de concursos públicos e a criação de novos equipamentos culturais estruturados em rede por todos municípios mato-grossenses, um circuito cultural capaz de oferecer melhores oportunidades da população fruir a experiência cultura produzida aqui, aumentando também as oportunidades de trabalho para os artistas.

Para impedir que a cultura em Mato-grosso se transforme numa paródia ruim de programas de auditório tipo "Quem quer mais dinheiro?" é necessário abandonar o hábito miserável de negociar migalhas com as calças frouxas e sem cinto. O movimento cultural tem que se reorganizar sobre o esqueleto da 1º Conferência de Cultura, na direção de uma democracia cultural superando os resquícios tolos de corporativismo e narcisismo, 2007 é um ano extraordinário em provar que o buraco é sempre mais embaixo. Temos que parar de cavar esse fosso, sair da caverna das sombras e encontrar ar puro.

Juliano Moreno é bacharel em direito; professor universitário, mestre em história pela UFMT, escritor e produtor cultural do Projeto Palavra Aberta

Confira algums imagens extraidas pelos participantes de sinop no maior Festival de Hip Hop do Centro Oeste, o Consciencia Hip Hop

Festival reúne 3.500 participantes e deixa de presente maior painel de graffiti do Estado

Cerca de 3.500 pessoas passaram pela Praça Tradições Culturais, no bairro do Porto, durante as duas noites de shows do 3º Festival Consciência Hip Hop, na última sexta-feira (7) e sábado (8), em Cuiabá. Organizado pela Central Única das Favelas de Mato Grosso (Cufa-MT), o festival reuniu participantes de todos os estados da região Centro-Oeste e do Distrito Federal, numa grande festa que reuniu os quatro elementos do hip hop: break, graffiti, DJ, MC. A programação, que incluiu também seminários, atividades educativas com crianças e basquete de rua, teve início no dia 4 de setembro e se estendeu até o sábado (8). Quarenta grupos de rap apresentaram-se durante o evento. Diferentes sotaques, letras e temas embalaram o público nos dias 7 e 8. Foram 25 grupos de Mato Grosso, seis de Goiás, quatro do Distrito Federal, dois do Mato Grosso do Sul, um de São Paulo, o SNJ – Somos Nós a Justiça, e um da África, o aguardado Sevenlox.
Enquanto o som rolava no palco, jovens suavam a camisa jogando basquete. "É só um bate bola mesmo, sem competições, vitórias, derrotas ou times formados. Assim conseguimos manter melhor o caráter de basquete de rua", contou Jean, membro da Cufa-MT e organizador do esporte durante o festival. Daniel Elias, 16 anos, mora em Várzea Grande e passou parte da noite jogando basquete. "É uma iniciativa interessante. É o momento de aprender um pouco mais sobre o basquete", conta ele, entre uma cesta e outra.
No espaço do Festival ainda foi montada uma Feira Urbana, espaço de exposição e comercialização de produtos ligados à cultura Cuiabana. A programação do Festival ainda introduziu jovens na sétima arte, em um curso de audiovisual dado por integrantes da Cufa-Audiovisual do Rio de Janeiro. Por meio do Consciência Turismo, estudantes secundaristas visitaram os pólos de produção da Cufa-MT em Cuiabá. Oito filmes diferentes foram exibidos gratuitamente para a comunidade em escolas, praças e no Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (Misc).

Maior intervenção de graffiti do Estado

A arte do graffiti fez história em Mato Grosso durante o Festival. No sábado (8), foi feito o maior painel do Estado, com o maior número de artistas, 20, contra cinco no ano passado, na última intervenção do estilo. O muro da escola José Magno, no bairro Goiabeiras, foi o contemplado, com um desenho de cerca de 30 metros de largura por 3 de altura. Participaram da intervenção grafiteiros de todos os estados da região Centro-Oeste, além de artistas de São Paulo. "Foi uma experiência muito válida. Muitos estavam participando pela primeira vez. Teve mais gente que esperávamos. O intercâmbio que rolou também foi bastante importante", conta Pack Nolé, da Cufa-MT.

Consciência Seminário

Reunir representantes do Hip Hop, produtores culturais e autoridades do segmento para discutir formas de fortalecer a cultura Hip Hop na região Centro-Oeste. Este foi o objetivo do “Consciência Seminário”, atividade que integrou a programação do Festival.Nos dois dias de debates, realizados no Clube Feminino, em Cuiabá, cerca de 250 pessoas, entre rappers, DJs, B. Boys, grafiteiros e outros militantes da cultura Hip Hop de Cuiabá, do interior de Mato Grosso, de várias cidades do Mato Grosso do Sul, de Goiânia e de Brasília trocaram experiências, a fim de fortalecer os mecanismos de formação, circulação e consumo dos produtos da cultura Hip Hop.Para Paulo Fagner da Silva Ávila, o rapper Linha Dura, um dos integrantes da Cufa-MT, o movimento Hip Hop é um grande exemplo da produção independente, mas faltam estratégias e mecanismos de comunicação que fortaleçam os grupos do Centro-Oeste. “Precisa haver mais interação entre os grupos de Mato Grosso, Brasília, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Os trabalhos desenvolvidos nesses estados precisam ser mais divulgados e a internet, sem dúvida, é um ótimo espaço para isso porque atrai milhares de pessoas diariamente”, disse o Mc. O representante do Instituto Cultural Espaço Cubo, Ahmad Jarrah, acredita que os veículos de comunicação têm papel fundamental na divulgação dos eventos e na distribuição do material dos artistas, mas os grupos têm que assumir suas responsabilidades. “Os artistas precisam produzir seus CDs e divulgar seus eventos para que o público possa conhecer seu som. O CD é o cartão de visita do artista e o público precisa ter acesso a ele, seja na internet ou comprando a preços baixos”, explicou.
Apoiado pelo Governo do Estado de Mato Grosso e pela Prefeitura Municipal de Cuiabá, o Festival Consciência Hip Hop já é considerado o maior evento da cultura Hip Hop da região Centro-Oeste. O festival surgiu em 2005 com o objetivo de descentralizar e fomentar a arte crítica. Essa cultura é considerada hoje um dos instrumentos mais úteis de inclusão social no mundo. Promove a construção do conhecimento crítico através das manifestações artísticas dos jovens oprimidos, por meio do Graffiti (artes plásticas), MC (Música), DJ (Música), Break (dança) e Basquete de rua (Esporte).