19 de nov. de 2010

CUFA participa de articulação da economia solidária mato-grossense


Durante os dias 16 a 18 de novembro, o coordenador Anderson Maciel da Central Única das Favelas (CUFA) de Sinop e Gerlan Melo bem como Fernando Pereira ambos Coordenador Geral e Administrativo respectivamente da CUFA de Peixoto de Azevedo, participaram da programação do II Encontro Estadual de Articulação do Centro de Formação em Economia Solidaria da Região Centro Oeste (CFES-CO) realizada no município de Várzea Grande (MT).

A reunião Estadual de Articulação de Formadores em Economia Solidária teve como principal objetivo a avaliação das atividades formativas realizadas no corrente ano de 2010 e a realização do planejamento das atividades do CFES-CO, a serem desenvolvidas no ano vindouro em Mato Groso.

O destaque foi à discussão entre os participantes na apresentação do referencial considerado na elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) do CFES, referencial este construído e com considerações e alterações feitas pelos participantes do encontro a partir do acumulo do Movimento de Economia Solidária do Estado.

“Na CUFA sempre priorizamos a auto-gestão, o trabalho associativo, a formação, a qualificação, circulação, comercio justo e meios alternativos para tudo isto, ou seja, sempre fizemos e fazemos Economia Solidária, só não assim denominávamos, agora nosso foco é em construir economicamente, socialmente e ambientalmente, um modelo de desenvolvimento sustentável”, frisa Anderson Maciel.

10 de nov. de 2010

CUFA Sinop participa do seminário Amazônia em Debate


Lívia Kriukas/CUFA Sinop

A Central Única das Favelas (CUFA) de Sinop e Colider participarão do seminário “Amazônia em Debate: Compromisso das universidades públicas e movimentos sociais”. O evento será realizado no salão Paroquial da igreja São Cristóvão, em Sinop, começando nesta quarta-feira (10) a partir das 19h, finalizando suas atividades na sexta-feira (12).

Os coordenadores das duas instituições, Anderson Maciel de Sinop e Anderson Zanovello de Colíder, sabem da importância da participação neste seminário. Segundo eles participar de uma discussão como essa faz parte da proposta de trabalho e das diretrizes das duas instituições.
“Sabemos que está em voga à proposta da sustentabilidade e também a idéia de um posicionamento ecologicamente correto. Queremos saber até que ponto a suposta construção de uma hidrelétrica no rio Teles Pires possa ir ao encontro disso”, argumenta Zanovello coordenador da CUFA Colider.

Já Anderson Maciel, coordenador da CUFA Sinop, explica: “A cidade de Sinop possui um enorme potencial turístico que pode ser explorado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para região, com instalação de hidrelétricas o caminho natural é para destruição do rio Teles Pires, ou seja, do turismo, da pesca, do lazer, trabalho e por ai segue. No momento esse rio está em processo de venda, já é fato a venda para construção da Usina Hidrelétrica de Energia (UHE) de Colíder e pretendem para esse ano ainda vender para construção da UHE Sinop seguindo para Apiacás e outras localidades de Mato Grosso, resumindo, estamos no olho do furacão”.

O seminário contará com a presença de várias instituições dentre elas: OAB que já se manifestou a favor do movimento e contra a instalação, e também os organizadores do seminário como a Secretaria Regional Pantanal do Andes, Adufmat, adunemat, CPT, MST, MAB, Formad.

Veja a programação:

10/11

19h – Abertura: Andes/SN e Movimentos Sociais.

20h – Palestras: Capital, energia, meio ambiente e movimentos sociais.

Prof. Dorival Gonçalves Junior (UFMT)

Profª. Michele Sato (UFMT)

11/11

8h – Contextualização: Processos de Colonização e Ecologia.

Prof. Ely Bergo de Carvalho (UFMT)

Prof. Edison Antonio de Souza (Unemat)

Prof. Vitale Joanone Neto (UFMT)

Prof. Fiorelo Picoli (Unemat)

14h – Mesa: Projetos de infraestrutura: Hidrelétricas e Hidrovias – Teles Pires e Tapajós

Prof. Dorival Gonçalves Júnior (UFMT)

Prof. Sergio Luiz Magalhães (UFMT)

16h30 – Rodas de conversa

20h – Momento cultural

12/11

8h – Mesa: Movimentos sociais MST, MAB, CPT, STR, Formad, povos indígenas, pescadores, Anphu/MT, CEBCs e Andes/SN.

14h – Plenária de encaminhamentos

16h – Passeata

20h – Reunião da Regional Pantanal do Andes/SN

4 de nov. de 2010

Dia da Favela - 04 de Novembro

Lei Municipal nº 4383/06


Desde a sua criação em 1904, as Favelas são vistas pela maior parte da sociedade como sinônimo de miséria, fome, desigualdade e violência. Entretanto, a instituição e celebração deste dia objetiva justamente a quebra desses paradigmas e, sobretudo apresentar a todos o pólo sócio-cultural e o poder criativo e inovador existente dentro desses espaços.

Além de ser um marco para a possibilidade de um novo olhar sobre esses lugares, a comemoração do Dia da Favela resgata a auto-estima e a cidadania das pessoas que residem nessas comunidades.

A Central Única das Favelas, representante legítima dessa parcela da população, deseja contribuir com a valorização e o ressignificado desses territórios iniciando uma campanha junto às Instituições Públicas, Privadas, Terceiro Setor e Líderes Comunitários entre outros à contribuição e difusão do Dia da Favela.

Não diferente dos anos anteriores, a CUFA em parceria com a Globo Rio e a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos promoverão shows musicais, seminário e apresentações artísticas, construindo uma rede de solidariedade, mobilizando e unindo a sociedade para a prestação de serviços gratuitos relevantes e, paralelamente, fazendo com que a população moradora de favelas se sinta integrada ao meio social.

É importante destacar que trata-se de um evento de adesão, podendo todos os interessados participarem dessa grande festa, bastando se cadastrar no link Cadastre seu evento.

Esta é mais que uma convocação, é um convite a celebrar o orgulho de um povo que durante décadas foi esquecido e massacrado e agora mostra que, assim como diz o poeta: "chegou a hora dessa gente mostrar o seu valor".

2 de nov. de 2010

Bradan nacional será uma das atrações da 6° edição do Festival Consciência Hip Hop

Etapa Nacional de Brasil Break Dance contará 27 duplas mobilizando todos os estados brasileiros



Lívia Kriukas/Frente Brasileira de Hip Hop - CUFA


Será realizado no próximo dia 19 deste mês, o Brasil Break Dance (Bradan) que este ano esta em sua 2° edição. O Bradan nacional será realizado na capital de Mato Grosso (Cuiabá) no Centro Esportivo e Cultural da Central Única das Favelas (CUFA).

O maior evento de break do Brasil será uma das atrações da 6° edição do Festival Consciência Hip Hop de 18 a 20 de novembro. Um evento que já virou tradição todos os anos da CUFA Cuiabá.

O Bradan surgiu devido ao grande número de adeptos a modalidade B.boying no Brasil, tendo em vista que além de serem poucos os eventos realizados, e geralmente é cobrado dos dançarinos um alto valor de inscrição. Sendo assim a CUFA deu origem a esse evento proporcionando maior visibilidade para b.boys e b.girls do Brasil mostrarem o melhor que sabem fazer dessa dança e que faz parte dos quatro elementos do Movimento Hip Hop.

Quem nos conta um pouco da abrangência que esse evento tem é Cleiton Rocha (kakko), ex- b.boy e coordenador da CUFA de Uberlândia (MG) e um dos organizadores do Bradan. “Em seu segundo ano o Bradan já e considerado pela crítica o maior evento de break do Brasil, pois o mesmo mobiliza os 27 estados brasileiros”, diz Cleiton.

Será uma dupla de cada estado totalizando 27 duplas que irão para disputar a final nacional em Cuiabá (MT). Além da dupla campeã de b.boys ou b.girls serem reconhecidos (as) nacionalmente como a melhor do Brasil, tem a premiação que é significativa, mas a visibilidade no cenário da dança é muito maior podendo o campeão ser convidado a ser jurado em outros eventos de break ou até mesmo palestrar sobre a cultura hip hop conhecendo estados desconhecidos até então.

“Um exemplo é a dupla vencedora da fase estadual do Bradan de Dourados (MS) que já foram convidados para julgar e palestrar sobre a cultura hip hop em outros estados. No Bradan de Uberlândia o b.boy Rocka de Dourados foi jure mobilizando 7,5 mil pessoas tornando assim um dos maiores públicos de Break se não o maior”, ressaltou Cleiton que também é professor de break em uma instituição de Uberlândia (MG) ensinando crianças a descobrir o dom da dança urbana e quem sabe serem futuros b.boys e b.girls.