A Ong Reporter Brasil em parceria com : CUFA – Central Única das Favelas, Secretaria Municipal de Educação de Sinop, , Casa Brasil e a Procuradoria Regional do Trabalho da 23º Região – Ofício Sinop, irá formar durantes os dias de 16 a 20 de março, de segunda à sexta, das 8h às 18h, 50 professores da rede municipal de Sinop no Programa "Escravo, Nem Pensar!", qual trabalha a questão do trabalho escravo conteporâneo.
Ao todo serão formados cerca de Trezentos professores de seis municípios de Mato Grosso com altos índices de ocorrência desse tipo de violação de direitos humanos devem passar pela formação este ano.
Professores e educadores de seis municípios de Mato Grosso participarão em 2008 do curso de prevenção ao trabalho escravo contemporâneo do programa “Escravo, nem pensar!”. As cidades de Sinop e Sorriso são as primeiras a receber o projeto coordenado pela ONG Repórter Brasil, em parceria com o Ministério Público do Trabalho do Mato Grosso, e com o apoio da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre diversas outras entidades nacionais e locais.
O programa oferece uma semana de formação gratuita a professores e educadores de cidades com altos índices de aliciamento para a escravidão ou de ocorrência de trabalho escravo.
Dessa forma, esses profissionais entram em contato com os conceitos mais relevantes sobre o tema e têm apoio para produzir material didático e criar atividades a serem desenvolvidas com seus alunos ao longo do ano. O curso inclui palestras com membros de entidades que fazem parte da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), como o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho. O professor que concluir o curso recebe um certificado de 40 horas.
Dessa forma, esses profissionais entram em contato com os conceitos mais relevantes sobre o tema e têm apoio para produzir material didático e criar atividades a serem desenvolvidas com seus alunos ao longo do ano. O curso inclui palestras com membros de entidades que fazem parte da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), como o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho. O professor que concluir o curso recebe um certificado de 40 horas.
O objetivo é colocar o tema do trabalho escravo contemporâneo no dia-a-dia das escolas de ensino fundamental e médio, em programas de educação de jovens e adultos e outros cursos não-formais, com o intuito de conscientizar a população local a respeito desse problema.
O programa, que possui mais de 30 parceiros regionais, teve início em 2004 e já formou mais de 2 mil professores e líderes comunitários para atuarem como multiplicadores em mais de 33 municípios nos Estados do Pará, Maranhão, Piauí, Bahia, Mato Grosso e Tocantins, que estão entre os principais fornecedores e receptores de mão-de-obra escrava.
A Comissão Pastoral da Terra, o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia e a TAM Linhas Aéreas são co-realizadores do “Escravo, nem pensar!”.
O programa nasceu em resposta às demandas do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (PNETE), documento lançado em março de 2003 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É considerado pelo governo federal e pelas entidades participantes da Conatrae como o primeiro grande projeto nacional de prevenção à escravidão, implantado de forma sistemática no país. Por isso, no segundo PNETE, lançado em setembro de 2008, o programa foi incluído nominalmente, por decisão unânime dos membros da Conatrae.
O “Escravo, nem pensar!” também foi inserido nominalmente em alguns planos estaduais, como no Plano de Ações para Erradicação do Trabalho Escravo para o Estado de Mato Grosso. A meta das ações de prevenção para o período 2008-2011 determina que o Estado deve “implementar o projeto "escravo, nem pensar" visando a capacitação de professores e lideranças comunitárias em torno do tema em parceria com a Repórter Brasil”.
Trabalho escravo - Milhares de pessoas em todo o Brasil estão reduzidas à condição de escravos – das fazendas de gado na Amazônia, passando pelas carvoarias do Maranhão às plantações de soja e algodão do Mato Grosso. Não a mesma escravidão de senzalas e navios negreiros, que foi legalmente extinta no país em 13 de maio de 1888, mas outra, que também rouba a dignidade e a liberdade do ser humano, transformando-o em instrumento descartável de fazendas, garimpos, bordéis, indústrias e estabelecimentos comerciais.
Em março de 2004, o Brasil reconheceu na Organização das Nações Unidas a existência de pelo menos 25 mil pessoas reduzidas à condição de escravos no país. De 1995 – quando começou o combate ao trabalho escravo – até hoje, mais de 30 mil pessoas foram libertadas em ações dos grupos móveis de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, em conjunto com o Ministério Público do Trabalho e a Polícia Federal.
Em caso de interesse, procure a SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SINOP e/ou algum dos parceiros locais para realizar a sua inscrição.
Confira as informações sobre o “Escravo, nem pensar!” no http://www.reporterbrasil.org.br/
No muniípio de Sorriso as parcerias estão firmadas com: Secretaria Municipal de Educação de Sorriso, Assessoria Pedagógica, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorriso, Procuradoria Regional do Trabalho da 23º Região – Ofício Sinop e o Curso ocorrerá de 30 de março a 3 de abril, de segunda à sexta, das 8h às 18h.
Mais informações:
Fernanda Sucupira – ONG Repórter Brasil – T. (11) 2506-6576 / 2506-6570 – ramal 1
Fernanda Sucupira – ONG Repórter Brasil – T. (11) 2506-6576 / 2506-6570 – ramal 1
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