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CUFA - Central Única das Favelas
2 de fev. de 2011
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18 de jan. de 2011
Rebelião Cultural em Sinop
"Entendemos que a implantação do Sistema Estadual de Cultura é uma das principais diretrizes qual devemos seguir, tendo em vista que existe hoje a necessidade de uma ação sistêmica com o alinhamento e a integração de programas e ações cultural promovidas por diferentes áreas da cultura, garantindo participação paritária governo/sociedade." enfatiza Anderson Maciel, Produtor Cultural em Sinop.
"Os municípios do interior tem que sair do papel de coadjuvante e assumir o protagonismo na Cultura do Estado, só assim que de fato transformaremos o Conselho do Estado de Cultura de Mato Grosso em um instrumento de controle social sobre as Políticas Públicas de Cultura que contempla todas as regiões de Mato Grosso," disse Iderlei Rosanelli, também Produtor Cultural em Sinop.
O que? Rebelião Cultural em Sinop
Quando? 19 de janeiro (quarta-feira)
Onde? CDL - Câmara dos Dirigentes Lojistas
Para mim, o que é cultura?
Anderson Maciel
Confesso que não me sinto muito a vontade para escrever sobre o assunto, isso devido ás intensivas experiências vivenciadas e ao turbilhão de idéias que passam na minha cabeça neste exato momento, me pergunto o tempo todo: onde encaixar cada detalhe? Mas vamos ao desafio.
Seguindo o meu lado filosófico me encaixo mais na concepção de que Cultura é um processo em permanente evolução, diverso e rico. É o desenvolvimento de um grupo social, uma nação, uma comunidade; fruto do esforço coletivo pelo aprimoramento de valores espirituais e materiais. É o conjunto de fenômenos materiais e ideológicos que caracterizam um grupo étnico ou uma nação (língua, costumes, rituais, culinária, vestuário, religião, etc.), estando em permanente processo de mudança.
Colocando isso na minha vivencia, tenho o entendimento que sempre acompanhei e também fiz cultura, afinal nascer já é um ato cultural, enquanto artista; cantei na igreja, na escola e já fui rapper, por um curto espaço de tempo, e parece que foi ontem quando eu tinha 18 anos e conheci a CUFA – Central Única das Favelas – por meio dela eu de fato consegui me sentir protagonista da minha própria historia, dispus de oportunidade de discutir, implantar e potencializar Políticas Públicas municipais, estaduais e federais e com tudo isso entendi a importância da Economia Solidária, ou seja, do trabalho e esforço coletivo.
Com tudo isso, acredito que estamos no processo permanente de evolução, garantindo a diversidade e a riqueza cultural mato-grossense em epigrafe, sempre nos aprimorando e nos valorizando, prova disso lembro que ao me ingressar na CUFA ouvia dos mais experientes: ”Temos que para o asfalto trocar experiências com o povo de lá”. Mesmo com a resistência que “culturalmente” criamos, confiei nas minhas referencias e parti para o combate, e em curto espaço de tempo, ganhamos visibilidade, ocupamos espaço com sabedoria e começamos a pautar uma nova história para os “ex-desgraçados”.
Isso pode não parecer importante para muitos, mas para os que já nascem desprovidos de uma “porrada” de alternativas na vida, massacrados por uma história que no Brasil já perdura mais de 500 anos, é simplesmente a REVOLUÇÃO. Resumindo em algumas linhas cultura para mim é nada mais e nada menos que a prática dos conceitos da ECONOMIA SOLIDÁRIA (uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza (economia) centrada na valorização do ser humano - e não do capital).
14 de jan. de 2011
19 de nov. de 2010
CUFA participa de articulação da economia solidária mato-grossense
Durante os dias
A reunião Estadual de Articulação de Formadores
O destaque foi à discussão entre os participantes na apresentação do referencial considerado na elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) do CFES, referencial este construído e com considerações e alterações feitas pelos participantes do encontro a partir do acumulo do Movimento de Economia Solidária do Estado.
“Na CUFA sempre priorizamos a auto-gestão, o trabalho associativo, a formação, a qualificação, circulação, comercio justo e meios alternativos para tudo isto, ou seja, sempre fizemos e fazemos Economia Solidária, só não assim denominávamos, agora nosso foco é em construir economicamente, socialmente e ambientalmente, um modelo de desenvolvimento sustentável”, frisa Anderson Maciel.
10 de nov. de 2010
CUFA Sinop participa do seminário Amazônia em Debate
9 de nov. de 2010
4 de nov. de 2010
Dia da Favela - 04 de Novembro
Desde a sua criação em 1904, as Favelas são vistas pela maior parte da sociedade como sinônimo de miséria, fome, desigualdade e violência. Entretanto, a instituição e celebração deste dia objetiva justamente a quebra desses paradigmas e, sobretudo apresentar a todos o pólo sócio-cultural e o poder criativo e inovador existente dentro desses espaços.
Além de ser um marco para a possibilidade de um novo olhar sobre esses lugares, a comemoração do Dia da Favela resgata a auto-estima e a cidadania das pessoas que residem nessas comunidades.
A Central Única das Favelas, representante legítima dessa parcela da população, deseja contribuir com a valorização e o ressignificado desses territórios iniciando uma campanha junto às Instituições Públicas, Privadas, Terceiro Setor e Líderes Comunitários entre outros à contribuição e difusão do Dia da Favela.
Não diferente dos anos anteriores, a CUFA em parceria com a Globo Rio e a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos promoverão shows musicais, seminário e apresentações artísticas, construindo uma rede de solidariedade, mobilizando e unindo a sociedade para a prestação de serviços gratuitos relevantes e, paralelamente, fazendo com que a população moradora de favelas se sinta integrada ao meio social.
É importante destacar que trata-se de um evento de adesão, podendo todos os interessados participarem dessa grande festa, bastando se cadastrar no link Cadastre seu evento.
Esta é mais que uma convocação, é um convite a celebrar o orgulho de um povo que durante décadas foi esquecido e massacrado e agora mostra que, assim como diz o poeta: "chegou a hora dessa gente mostrar o seu valor".
2 de nov. de 2010
Bradan nacional será uma das atrações da 6° edição do Festival Consciência Hip Hop
Lívia Kriukas/Frente Brasileira de Hip Hop - CUFA
Será realizado no próximo dia 19 deste mês, o Brasil Break Dance (Bradan) que este ano esta em sua 2° edição. O Bradan nacional será realizado na capital de Mato Grosso (Cuiabá) no Centro Esportivo e Cultural da Central Única das Favelas (CUFA).
O maior evento de break do Brasil será uma das atrações da 6° edição do Festival Consciência Hip Hop de 18 a 20 de novembro. Um evento que já virou tradição todos os anos da CUFA Cuiabá.
O Bradan surgiu devido ao grande número de adeptos a modalidade B.boying no Brasil, tendo em vista que além de serem poucos os eventos realizados, e geralmente é cobrado dos dançarinos um alto valor de inscrição. Sendo assim a CUFA deu origem a esse evento proporcionando maior visibilidade para b.boys e b.girls do Brasil mostrarem o melhor que sabem fazer dessa dança e que faz parte dos quatro elementos do Movimento Hip Hop.
Quem nos conta um pouco da abrangência que esse evento tem é Cleiton Rocha (kakko), ex- b.boy e coordenador da CUFA de Uberlândia (MG) e um dos organizadores do Bradan. “Em seu segundo ano o Bradan já e considerado pela crítica o maior evento de break do Brasil, pois o mesmo mobiliza os 27 estados brasileiros”, diz Cleiton.
Será uma dupla de cada estado totalizando 27 duplas que irão para disputar a final nacional em Cuiabá (MT). Além da dupla campeã de b.boys ou b.girls serem reconhecidos (as) nacionalmente como a melhor do Brasil, tem a premiação que é significativa, mas a visibilidade no cenário da dança é muito maior podendo o campeão ser convidado a ser jurado em outros eventos de break ou até mesmo palestrar sobre a cultura hip hop conhecendo estados desconhecidos até então.
“Um exemplo é a dupla vencedora da fase estadual do Bradan de Dourados (MS) que já foram convidados para julgar e palestrar sobre a cultura hip hop em outros estados. No Bradan de Uberlândia o b.boy Rocka de Dourados foi jure mobilizando 7,5 mil pessoas tornando assim um dos maiores públicos de Break se não o maior”, ressaltou Cleiton que também é professor de break em uma instituição de Uberlândia (MG) ensinando crianças a descobrir o dom da dança urbana e quem sabe serem futuros b.boys e b.girls.
16 de out. de 2010
Premio Anu 2010
A terceira e ultima fase da votação terá inicio no dia 05 de janeiro de 2011 e será feita também por meio do site. Por voto popular, será escolhido o melhor projeto do Brasil de 2010, cuja votação se encerrará 05 (cinco) horas antes do início da entrega da premiação no dia 07 de fevereiro de 2011.
Deputado Estadual
Ademir Antonio Bruneto
Deputado Estadual
Adriano Noquele
Ator
Airton Rondina Luiz
Deputado Estadual
Alexandre Cesas
Deputado Estadual
Anderson Flores
Conselheiro de Estado de Cultura
Barbara Rosa
Estilista
Campos Neto
Deputado Estadual
Carlos Abicalil
Deputado Federal
Cícero Pereira
Ambientalista
Darlan Guimarães
Coordenador Municipal de Juventude
Dilceu Antônio Dal Bosco (DEM)
Deputado Estadual
Ebinho Cardoso
Músico e Produtor Cultural
Édilo Braga
Empresário
Eduardo Ferreira
Coordenador da Casa Brasil, escritor, jornalista e músico
Enock Cavalcanti
Jornalista
Fernando Lopes Oliveira Assunção
Presidente CDL Jovem e Vereador
Fiorelo Picoli
Coordenador Campus UNEMAT - Universidade Estado de Mato Grosso
Francisca Emília Santana Nunes -
Deputado Estadual
Gabriel Vasconcelos
Atleta e Professor
Gelson Pandolfo
Rádio Hits Fm
Gilmar fabris
Deputado Estadual
Guilherme Fabris
Deputado Estadual
Helder Umburanas
Médico
Ivone Costa
Secretária Municipal de Assistencia Social, Trabalho e Habitação
João Malheiros
Deputado Estadual
João Negrão
Jornalista
José Carlos de Oliveira
Projeto Integração Juara
José Domingos Fraga
Deputado Estadual
José Geraldo Riva
Deputado Estadual
Julia Caldeira
Atriz
Juliana Capilé
Atriz e Diretora de Teatro
kelson Panosso
Bailarino e Produtor Cultural
Laila Santolly
Produtora Cultural
Leandro Nascimento
Jornalista
Lenissa Lenza
Cineasta
Lorenzo Falcão
Jornalista
Luciano Vendrame
Jornalista
Maksues Leite
Deputado Estadual
Maria da Paz Sabino
Jornalista
Maria Ivonete de Souza
AFROMIR - Movimento Afro Pró Igualdade Racial
Marielle Ramirez
Jornalista
Neide Lopes
Jornalista
Neusa Baptista
Jornalista
Nilson santos
Deputado Estadual
Pablo Capilé
Produtor Cultural
Patricia Assunção
Fotógrafa
Paula Nascimento
Cantora
Percival Muniz
Deputado Estadual
Professora Wilma
Deputado Estadual
Rafael Maciel Alencar
Dançarino
Raquel Rodrigues
Empresária
Renata Lucia Maluf
Presidente Grupo ACAL - Associação Capoeira
Rui Ogawa
Coordenador Casa Brasil
Rute Varea
Teatróloga
Saguas de Moraes
Deputado Estadual
Sandro Soul
Produtor Cultural
Sergio Ricardo
Deputado Estadual
Vera Capilé
Artista Musicista
Veruska Gonçalves
Diretora Cultura Nova Ubiratã
Viviane Maria Dal Berto
Produtora Cultural e Regente de Coral
Walace Santos Guimarães
Deputado Estadual
23 de set. de 2010
É vida que segue
Pedi para que ela não chorasse , disse que devemos perder e ganhar com a mesma dignidade . Mas não foi o bastante , ela não parou de chorar e argumentava que o problema não era o prédio, mas as crianças . Ela dizia que não era justo, que eles abandonaram o espaço há anos e que só esperaram a nossa obra para pedir o imóvel de volta. Aos prantos, dizia que eles não pediram antes porque o crime ocupava ... enfim .. ela chorava e dizia que não sabia o que faria com as crianças dos projetos. Tentei acalmá-la dizendo que nem sabemos quem é o dono do espaço, que ele nunca apareceu, que talvez seja um blefe ... mas não era o bastante .
Nesse momento, dois filmes passavam em minha cabeça O primeiro filme foi nossa busca na favela para criar alguma iniciativa social para os jovens , pois eu conhecia muito bem essa favela e sabia do que ela se simbolicamente representa para a marginalidade. Sabia também,e claro , o quanto esses jovens precisavam de atenção, não somente eles, mas seus familiares. Quando encontramos o supermercado , o velho Mar e Terra abandonado há anos , vi sua parte superior ocupada por várias famílias da favela e a parte inferior ocupada pela criminalidade . Não vou falar do mal cheiro , dos ratos , do lixo e de todo o mal que um mercado abandonado pode trazer à comunidade. Bem, resolvemos fazer uma intervenção na favela, via esse espaço, claro, correndo todos os riscos de fazer um investimento e, depois, alguém vir pedir o espaço de volta.
O segundo filme foi do meu tempo de garoto , nessa mesma favela , mas essa história eu não vou contar , pois já havia contato uma parte dela em 2006 no livro "Falcão, meninos do trafico", uma história chamada: "O Berço do Crime":
Minha família chegou na Favela do Sapo, vinda de um con-junto residencial chamado Cesarão, Zona Oeste do Rio. Eu e meu irmão éramos garotos, minha mãe trabalhava como vigilante noturna. Foi uma época de muita luta. Nada diferente de hoje, mas, hoje, temos mais esperança no futuro, apesar da ausência física do meu mano. Naquele tempo, meu trabalho consistia em vender canudinho de coco ou leite condensado, cocada e sonhos. Minha mãe zelava muito pela nossa aparência, nos obrigava a trabalhar de roupas brancas, chapéu branco, e dizia para nunca falar com o tabuleiro aberto, para não voar saliva nas guloseimas. Aquilo tudo era meio mandrake, porque, a minha velha na hora de preparar os doces, nunca aparentava ter a tal dedicação pela saúde dos nossos clientes. Tão nossos, que ela nem os conhecia. Muitos com pravam só para nos ajudar. Seu Rogério e seu Tiguel eram nossos melhores clientes. Seu Rogério sofria de diabetes, mas, mesmo assim, além de comer, distribuía os doces para outras pessoas.