29 de mar. de 2006

Único "falcão" sobrevivente é autorizado a sair da cadeia para trabalhar


RIO - O "falcão" Sérgio Cláudio de Oliveira Teixeira, o Serginho Fortalece, único personagem sobrevivente do documentário “Falcão - Meninos do Crime" vai poder sair da cadeia, durante o dia, para trabalhar. O juiz Carlos Augusto Borges, titular da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio concedeu nesta terça-feira a progressão do regime fechado para o regime aberto, onde o detento sai durante o dia e volta para a casa de reclusão somente para dormir.
O Jovem Claudio Fortalece que acaba de deixar um presidido do rio começa a trabalhar hoje, quarta feira na Central Única das favelas . Na base da Cidade de Deus

Serginho foi preso pelo roubo de um celular e uma carteira com uso de violência e cumpria pena em regime fechado desde julho de 2004, tempo que representa um quarto do total da pena de 5 anos e 4 meses. A pena cumprida em regime fechado e o bom comportamento foram suficientes para que o apenado tivesse acesso ao benefício.
O ex-falcão foi encaminhado para a Casa de Albergado Crispim Valentino, local onde terá que dormir todas as noites e de onde poderá sair já a partir desta quarta-feira.
O rapaz, cujo sonho é ser palhaço, já recebeu ofertas de curso no circo de Beto Carreiro e na escola circense de Marcos Frota.

24 de mar. de 2006

Presidente Lula recebe MV BILL


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu hoje do rapper MV Bill o DVD do documentário Falcão - Meninos do tráfico, de autoria do músico e de Celso Athayde, da ONG Central Única de Favelas (CUFA). Lula também foi presenteado com o livro sobre o documentário.As imagens, apresentadas pelo Fantástico no último domingo, mostram a rotina de jovens envolvidos com o tráfico de drogas em várias cidades do País. Em 2003, a exibição foi cancelada pelos responsáveis pelo programa, que alegaram questões de foro íntimo.No Palácio do Planalto, Bill afirmou conhecer as ações do governo na área social, mas defendeu políticas públicas mais fortes, para que cheguem às pessoas.- Parece que está caindo a ficha na sociedade para os problemas sociais - disse.- Se a gente continuar produzindo esse tipo de juventude, a gente vai inviabilizar o futuro do Brasil - disse o produtor Celso Athayde.As políticas públicas, para o rapper, devem envolver "a estruturação da família, a melhoria no ensino, na educação, na cultura e no atendimento à saúde. A pobreza precisa ter mais acesso à informação, às transformações que ocorrem no mundo e receberem mais oportunidades na sociedade".Ao deixar o gabinete do presidente, Bill reiterou que apenas uma das crianças no documentário ainda está viva, "porque está presa", e agora ela é um outro tipo de vítima, no caso "de um modelo social discriminatório, que deveria ter começado a se desestruturar logo depois da abolição da escravatura".O filme tem previsão de chegar aos cinemas em 12 de outubro, segundo informa a assessoria da organização civil Central Única das Favelas (Cufa), responsável pela produção.O especial foi editado a partir de 90 horas de imagens, gravadas ao longo de seis anos. Os personagens são jovens envolvidos com o tráfico, que trabalham como olheiros, avisando sobre a presença da polícia. Em três meses de filmagens, 14 dos personagens já haviam morrido.

PARA SABER MAIS SOBRE FALCÃO ACESSE AQUI E ACESSE A COMUNIDADE NO ORKUT OFICIAL DE FALCÃO - AQUI

FONTE: Redação Terra - O Globo

HISTÓRIA DO CINECLUBE ZUMBIS


O dia 20 de novembro de 2004 é um marco do Cineclube Zumbis. Nesse dia um grupo de militantes da luta de negros e negras organizou o “Dia da Consciência Negra” na UNEMAT em Sinop, cidade que se situa a 500 km ao norte da Capital, Cuiabá. O evento que se esperava algumas poucas dezenas de participantes contou com cerca de 250 pessoas com a cobertura de quatro canais de televisão. Este fato impulsionou os militantes a prosseguir a luta. Dentre outras iniciativas, surgiu a idéia de exibir um filme sobre a temática em questão. No dia 22 de dezembro exibimos o filme “Hurricane”, baseado em uma história verídica de perseguição racista nos Estados Unidos. Novamente uma surpresa: com pouca divulgação, mais de 50 pessoas compareceram. Ânimo renovado, decidimos continuar com filmes todas as quartas-feiras, passando aos domingos com a volta às aulas.

Inicialmente exibíamos os filmes em uma sala de reuniões na UNEMAT. O espaço de cinema foi se ampliando, um grupo foi se constituindo em torno da proposta. Em algum momento decidimos então nos apresentar como grupo. Firmamos um acordo com a Coordenação do Campus da UNEMAT de Sinop para exibição com caráter essencialmente educativo, sem fins lucrativos, todos os domingos, o que vem funcionando regularmente desde o princípio de 2005. Resolvemos então escolher um nome. O primeiro que surgiu foi “Cineclube Zumbi”, alusivo ao Dia da Consciência Negra quando o concebemos. Uma pessoa do grupo sugeriu que chamássemos de “Zumbis”, posto que “Todos Somos Zumbis”, ou seja, resistentes lutadores. A idéia foi aceita de pronto e, desde então, temos atuado como “Cineclube Zumbis”.
Conhecemos propostas diversificadas de Cineclubes. Vários cineclubes privilegiam a exibição de filmes de circuitos alternativos, posto que os demais já tem espaço garantido quando de cunho comercial. Somos inteiramente favoráveis a essa linha política. No entanto, o Cine Zumbis foca fundamentalmente o público. Entendemos que os trabalhadores de baixa renda precisam ter acesso ao conjunto total do acervo cinematográfico, para formar massa crítica, o que os cinéfilos mais de vanguarda tiveram a oportunidade de fazer. Por isso mesclamos todo tipo de filme, desde a filmografia mais de vanguarda, como filmes do circuito comercial, alguns hollywoodianos, inclusive. Entre um filme e outro “mais normal” ao grande público, intervimos com outros do circuito mais alternativo, como “Terra e Liberdade”, “Kiriku e a Feiticeira” e outros que ainda estão “Na Mira”
Privilegiamos filmes com temáticas sociais, questões como “a luta da mulher”, “de negros e negras”, “portadores de necessidades especiais”, “da classe trabalhadora em geral”. Procuramos manter contato com agrupamentos organizados que são mobilizados quando agendada uma temática inerente a sua luta: “Kiriku e a Feiticeira” foi sugerido pela Coordenação do Curso de Educação Anti-Racista; no dia 20 de março, dia mundial de luta contra a invasão do Iraque pelas tropas imperialistas, o MST marchou 12 km para assistir o filme “Fahrenheit”, do Michael Moore. Aproveitamos também o espaço de mídia para cobrir datas especiais, escolhendo filmes alusivos a tais datas: Dia das Mães, exibimos “Olga”. Recentemente voltamos a participar da Semana da Consciência Negra, exibindo filmes como “Uma Onda no Ar” e “Malcolm X”, em parceria com o AFRO-MIR (Movimento Pró-Igualdade Racial), o CINEMAT (Projeto de Cinema do Departamento de Letras da UNEMAT) e o MST de Sinop e da cidade de Cláudia, MT. Temos trabalhado de modo solidário com o CINEMAT em várias ocasiões, dentre estas, uma parceria com o Cinema BR em Movimento com os filmes “Fé” e “Cristina Quer Casar”, este último apresentado no “Acampamento Canudos” do MST em Cláudia, MT.
Em uma cidade onde a cultura oficial dos “novos ricos” é ditada por aquilo que é anuído por “Gugus e Faustões”, não temos descuidado da música. Meia-hora antes dos filmes, exibimos “musicais” de MPB, Rock and Roll, Hip Hop e outros, atraindo um público de jovens da classe trabalhadora que não se identifica com os esquemas comerciais locais. Mas a música não está relega apenas às preliminares: já exibimos “The Wall” e “Diário de Woodstock” como atração principal. O meio-ambiente também tem sido lembrado: em parceria com a “Associação de Ecologia e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Matogrossense" (ECODAM) exibimos “Fitzcarraldo”. Não poderia faltar nossa ação em relação às “crianças”: próximo ao Dia da Criança exibimos “O Menino Maluquinho”, de Ziraldo, antecedido por apresentações de danças, teatro, música, com crianças.
Em dezembro passado, quando comemoramos nosso primeiro ano de existência, conseguimos atingir uma meta que estivemos perseguindo: o debate após às exibições. O primeiro filme debatido foi “Cazuza” no dia 4 de dezembro, data próxima ao “Dia Mundial de Luta Contra a AIDS”, dia 1º de dezembro. Compareceram representantes do projeto de DST/AIDS da UNEMAT e da Secretaria Municipal de Saúde de Sinop e uma representante do AFRO-MIR, pois o movimento de luta contra a AIDS elegeu o tema “preconceito racial” como foco no ano de 2005. A AIDS tem se alastrado e vem destruindo a “Mama África”. Este tema já havia sido lembrado em junho no “Dia do Orgulho Gay e Lésbico”, quando exibimos “Filadélfia”.
Neste ano de 2006, estivemos expandido nossas relações e criamos em parceria com o núcleo em Sinop da CUFA (Central Única das Favelas) o Cine Favela, cinema no bairro com filmes nacionais e temáticas inerentes à vida sofrida do pobre povo trabalhador. Os filmes são exibidos na Associação dos Deficientes Físicos de Sinop (ADFS), onde a CUFA também promoverá curso gratuito de “break” para crianças.
Para 2006, vários projetos estão sendo pensados. Alguns membros do Cine Zumbis, propuseram junto a órgãos de fomento, projetos de pesquisa que leva o cinema para a sala de aula. No horizonte, pretende-se propor um projeto de pesquisa que trate de viabilidade social da implantação de um curso regular universitário sobre “Cinema Popular”, cinema ao alcance de todos, que atenda a demandas populares. Em parceria com a CUFA de Cuiabá, existe a possibilidade neste ano de trazer para realização de oficinas e palestras, o Quak (um dos produtores do documentário “Falcão” exibido no Fantástico da Rede Globo) e o cineasta Cacá Diegues.

FRONTEIRAS
Recentemente o Cine Zumbis, em parceria com a “Ózcar Áudio e Vídeo Digital”, com Apoio da UNEMAT, produziu um documentário chamado “Fronteiras
[1]”2, que trata das duras condições de desenvolvimento da mulher trabalhadora do norte do Mato Grosso. Fronteiras foi o único filme do Mato Grosso classificado para participar do “I Festival de Cinema Feminino da Chapada dos Guimarães, MT”. Neste Festival, tivemos a oportunidade de fazer um curso de Roteiro com o cineasta Diogo Gomes, com quem contamos para futuros projetos de filmes. De fato nos propusemos em realizar novos documentários com vistas à participação nos dois próximos festivais de cinema feminino. Para tal, encaminhamos um projeto de pesquisa, que resultará em documentários, junto ao Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) em parceria com a UNEMAT e o Centro de Formação e Atualização do Professor (CEFAPRO) da Secretaria de Estado da Educação do Mato Grosso (SEDUC), responsáveis por um curso de “inclusão de gênero” no currículo escolar. Parte deste trabalho inclui a realização da “I Mostra de Cinema Feminino” em Sinop com os filmes do festival da Chapada dos Guimarães em parceria com o grupo “Tudo Sobre Mulheres”3, realizador do festival. Como pensamos nossa ação política necessariamente articulada ao nosso mundo de militância, ambiente acadêmico e profissional, assumimos o setor de produção de áudio e vídeo da seção em Sinop do projeto “Casa Brasil”, projeto de inclusão digital do governo federal, que tem na UNEMAT em Sinop um “parceiro estratégico”. Neste campo profissional e acadêmico, projetamos ainda produzir dois filmes baseados em Pesquisa científica: “A Mulher do Mateiro” e “Teorema de Pitágoras”, que serão formuladas propostas junto a órgãos de fomento; este último está sendo pensado como forma de incluir o cinema no desenvolvimento de “metodologia de ensino através da proposta de Projetos”, conforme proposta por José Pacheco, idealizador da “Escola da Ponte”4 de Portugal.
Enfim, o Cineclube Zumbis pretende contribuir com as lutas do povo oprimido, combatendo toda e qualquer forma de opressão e de exploração. Nos próximos anos, estaremos ampliando o projeto para a formação de um “Centro Cultural Zumbis”, com bar cultural, Videtoteca e Biblioteca (acervo alternativo constituído por empréstimo), salas de leitura, som e projeção. No plano da participação do movimento cineclubista, participamos ativamente da Lista de debate virtual do “Conselho Nacional de Cineclubes” (CNC), com filiação a ser feita em breve, temos buscado nos integrar também com o “Movimento Novo Cineclubismo”. O Cine Zumbis conta ainda com a colaboração de “zumbis” nas cidades de Campinas (SP), Vila Velha (ES) e Caxias do Sul (RS).

I MOSTRA DE CINEMA FEMININO “TUDO SOBRE MULHERES”


A I Mostra de Cinema Feminino “Tudo Sobre Mulheres” ocorrerá nos dias 25 e 26 de Março no Anfiteatro da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)1, Campus de Sinop, MT.
A Mostra está sendo realizada pelo Cineclube ZUMBIS em parceria com a Direção do Tudo Sobre Mulheres. É apoiada pela UNEMAT, CINEMAT (projeto de cinema da UNEMAT), Centro de Formação e Atualização do Professor (CEFAPRO), Movimento de Mulheres Helena Meirelles e Associação dos Docentes da UNEMAT (ADUNEMAT), Central Única das Favelas - CUFA Sinop.
A Mostra consiste na exibição dos filmes que participaram do I Festival de Cinema Feminino “Tudo Sobre Mulheres” na cidade de Chapada dos Guimarães em setembro passado.
Os filmes foram distribuídos para exibição no sábado e domingo à tarde e à noite, iniciando às 14 horas e 19 horas. O filme produzido pelo Cineclube ZUMBIS, o único filme classificado do Estado de Mato Grosso, chama-se FRONTEIRAS, e será exibido no sábado à noite. No domingo à noite o público ainda será premiado com um filme que não concorreu no Festival, foi exibido como a Abertura do Festival, um documentário produzido por profissionais renomados sobre a vida de uma mulher que é símbolo de luta contra as adeversidades, a matogrossense Helena Meirelles, violeira citada na revista Guitar Player, a maior no gênero no mundo.
A Mostra será ainda objeto de Curso de Extensão Universitária. Os participantes que se inscreverem e se submeterem a uma Lista de Chamada receberão um Certificado de 20 horas emitido pela UNEMAT mediante à entrega posterior de uma Redação sobre um dos temas abordados na Mostra.
FESTIVAL TUDO SOBRE MULHERES (texto retirado do site oficial do Festival com adequações de datas e tempos verbais)
Um festival de cinema que trata do vastíssimo universo feminino realizado em um dos municípios mais bonitos e charmosos do Brasil. Este é o TUDO SOBRE MULHERES que aconteceu a primeira edição em Chapada dos Guimarães entre os dias 14 e 18 de setembro de 2005 e a segunda edição ocorrerá entre 6 a 10 de setembro de 2006.

O título nasceu inspirado no filme Tudo Sobre Minha Mãe, do espanhol Pedro Almodóvar, cineasta que retrata mulheres em sua filmografia (Mulheres a beira de um ataque de nervos, Fale com Ela, Kika, entre outros).

O objetivo do Festival de Cinema Feminino da Chapada dos Guimarães é estimular a produção audiovisual que toque na questão feminina, não aprofundando as diferenças entre homens e mulheres. Portanto as inscrições serão abertas a diretoras ou diretores.

O Tudo Sobre Mulheres vem ao encontro da urgente necessidade de descentralização da produção cultural ao sair do eixo Rio-São Paulo e levar um evento deste porte para o interior do Brasil, a uma cidade com imenso potencial turístico ainda pouco explorado.
Além da exibição de ficções e documentários, o festival também ofereceu Oficina de Realização Cinematográfica, cujo objetivo é apontar alternativas de trabalho a adolescentes e pessoas em geral, iniciativa que se aproxima da atual meta do Ministério da Cultura, que é a descentralização/regionalização da produção audiovisual brasileira.

[1]
www.unemat-net.br
2 www.geocities.com/cinezumbis/front-filme.htm

3
www.tudosobremulheres.com.br

4
www.eb1-ponte-n1.rcts.pt/

22 de mar. de 2006

Casa Brasil de Sinop

As obras do projeto Casa Brasil continuam a todo vapor no campus da Unemat em Sinop. Desde o início de janeiro os trabalhos transcorrem em velocidade para que a inauguração do espaço ocorra em março.Depois de pronta, a Casa Brasil irá abrigar um telecentro com 20 computadores que funcionarão através de software livre, além de um auditório com 50 lugares e laboratório multimídia, biblioteca e oficina de rádio.As atividades desenvolvidas na Casa serão programadas e definidas por um conselho gestor que terá ampla participação de segmentos da comunidade como associação de moradores, ONG’s e entidades dos movimentos sociais.Em nova visita a Sinop, o Coordenador Regional do Casa Brasil Antônio Teixeira, visitou as obras no campus e se disse otimista quanto à conclusão dos trabalhos. “ Acho que até o mês de março devemos inaugurar a Casa, e a partir daí, daremos prosseguimento a montagem da direção e demais procedimentos”, afirma.A Casa BrasilO projeto Casa Brasil tem como objetivo criar um equipamento público com diversos módulos em que se realizam atividades dos temas “Inclusão digital e Sociedade da Informação”. Nesse espaço, as pessoas podem fazer uso intensivo das tecnologias da informação e da comunicação. Isso irá capacitar os segmentos excluídos da população para a inserção crítica na Sociedade do Conhecimento, buscando superar e romper a cadeia de reprodução da pobreza.As atividades desenvolvidas no espaço serão gratuitas aos participantes organizações como a Central Única de Favelas – CUFA e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST já manifestaram interesse em firmar parceria com o projeto.Informações adicionais sobre o funcionamento da Casa Brasil podem ser obtidas através do site www.brasil.gov.br/casabrasil.
Fonte: Miguel Rodrigues Netto

Páginas no Orkut da CUFA






Falcão - Meninos do Tráfico Br (53 membros) Comunidade de discussões sobre o livro “Falcão - Meninos do Tráfico”. Aqui os estados brasileiros estarão juntos e misturados em torno do tema. Falcão é o relato dos bastidores do documentário sobre o universo dos meninos que trabalham no tráfico de drogas em diversas partes do país. Um projeto de 1998 a 2006 de MV Bill e Celso Athayde. Os autores não pretendem formar a opinião das pessoas sobre o tema. O livro surge para ajudar a refletir sobre a juventude que vive em situação de risco. Com a CUFA os autores tentam estimular o resgate da auto-estima de parte dessas pessoas - jovens têm sua própria linguagem e leis. Para entendê-los, temos que nos esforçar tanto para compreender suas expressões gramaticais e suas atitudes. Para isso, temos que nos despir do ódio que nutrimos, do medo que desenvolvemos a partir deles e renunciar ao que nos foi ensinado sobre o Bem o Mal. Esse é o bilhete mais seguro para viajar na boléia desta compreensão, mais próxima de uma realidade que a própria favela desconhece.
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=10095441






Falcão - Meninos do Tráfico MT (8 membros) Comunidade de discussões sobre o livro “Falcão - Meninos do Tráfico”. Aqui o Mato Grosso poderá discutir o tema.Falcão é o relato dos bastidores do documentário sobre o universo dos meninos que trabalham no tráfico de drogas em diversas partes do país. Um projeto de 1998 a 2006 de MV Bill e Celso Athayde. Os autores não pretendem formar a opinião das pessoas sobre o tema. O livro surge para ajudar a refletir sobre a juventude que vive em situação de risco. Com a CUFA os autores tentam estimular o resgate da auto-estima de parte dessas pessoas - jovens têm sua própria linguagem e leis. Para entendê-los, temos que nos esforçar tanto para compreender suas expressões gramaticais e suas atitudes. Para isso, temos que nos despir do ódio que nutrimos, do medo que desenvolvemos a partir deles e renunciar ao que nos foi ensinado sobre o Bem o Mal. Esse é o bilhete mais seguro para viajar na boléia desta compreensão, mais próxima de uma realidade que a própria favela desconhece.

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=10109704



CUFA (14 membros) CUFA

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=8649917

16 de mar. de 2006

Cufa Cuiabá Lança sua primeira Escolinha de Basquete de Rua


É tudo que os pezinhos pequenos queriam, música (Rap) uma cesta de basquete e uma bola, diferente da qual eles estão acostumados a ver e lá vão eles embalados na melodia falada, todos em fila concentrados nos exemplos edificantes dos professores Nilton e Jeandersom, assim foi na manhã desse sábado (11/03/2006) no bairro Praeirinho, a Central Única das Favelas (CUFA CUIABÁ), em parceria com a Associação dos Moradores e a Prefeitura Municipal de Cuiabá, lança sua primeira Escolinha de Basquete de Rua, um projeto ousado e nunca visto antes. Tem como objetivo enriquecer o repertório da comunidade, fomentar a criação de valores, promover cidadania etc... “Essa quadra tem a estrutura de basquete mas nunca colocaram uma tabela aqui, jamais teve um jogo de basquete nessa quadra” diz Odair, um dos moradores da comunidade do Praeirinho. O projeto atende 100 crianças da Escola Dom Bosco na primeira fase, na segunda fase as portas estarão abertas para a comunidade, de segunda a quinta-feira das 15:00 às 17:00 horas, as crianças estarão no compromisso de aprender o basquete arte, embalados no hip hop desde pequenos. Promovendo a cidadania para a população da região leste de Cuiabá a CUFA realiza mais esta conquista e convida a todos para conferir o projeto.
Redação da favelaFazendo do nosso jeito

15 de mar. de 2006

REDE MATOGROSSENSE DE HIP HOP


A CUFA – Central Única, mais uma vez com intuito de promover o bem social, cidadania e inclusão social, esta à frente da criação da Rede do Estado de Mato Grosso de Hip Hop, no dia 08 de outubro de 2005, o ponta pé inicial foi dado pela Cufa Cuiabá, no Festival Consciência Hip Hop, promovido pela mesma, sendo então lançada a Rede Matogrossense de Hip Hop, formado no ato pelos Municípios presentes, sendo eles: Cuiabá, Roondonópolis, Barra do Garças e Sinop.

A CUFA Sinop então, neste próximo dia 01 de abril vindouro, visando a expansão da Rede e a fim de colocar a disposição de todos Munícipes do Estado, promoverá um encontro com Municípios de toda Região Norte, para que os mesmos possam ter conhecimento, acesso e aderirem a referida Rede, tendo os Municípios que aderirem total livre arbítrio, já que a Rede não contem Diretoria ou Coordenadores e/ou fins lucrativos, a Rede tem intuito de promover ações conjuntas entre militantes do Hip Hop do Estado, como divulgação de Grupos, Eventos, Shows, Cd’s, e quando na oportunidade acontecer em qualquer Município, Eventos, Palestras, Debates, Oficinas entre outros, fazer total esforço para que estes trabalhos possam ser feitos em todos Municípios integrantes da Rede Matogrossense de Hip Hop.

PROGRAMAÇÃO

01 de Abril 14:00 hs. Abertura do Evento e composição da mesa de honra.
Apresentação da Rede aos presentes com Rapper Linha Dura
Cadastro dos Municípios que aderirem
Apresentações Locais e Regionais
Roda de Break, com B-boys de Sinop e Região
Show com LINHA DURA e DJ TABA

Local: Associação dos Deficientes Físicos – Parque das Araras


Municípios com presenças confirmados Vera, Peixoto de Azevedo, Carlinda e Lucas do Rio Verde



REDE MATOGROSSENSE DE HIP HOP – SINOP – MT

14 de mar. de 2006

CUFA e Universidade oferecem curso em Sinop


A Central Única das Favelas (CUFA), núcleo de Sinop, em parceria com a UNIPOP – Universidade Popular, está oferecendo um curso de aulas de dança de rua – break. Os interessados podem procurar a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e fazer as inscrições, que vão até o próximo dia 18. Este é um dos projetos desenvolvidos pela CUFA, que atua em Sinop com projetos sociais e filmes educacionais. Aos sábados à noite a Cufa exibe filmes educativos na sede da Associação dos Deficientes Físicos, direcionados às crianças dos bairros Parque das Araras e do projeto Habitar Brasil, mas atendendo a população interessada de toda a cidade.

13 de mar. de 2006

DOCUMENTÁRIO "FALCÃO OS MENINOS DO TRÁFICO"


Estréia no próximo domingo dia 19 de março no Fantástico o documentário - Falcão - Meninos do Tráfico, e também chega as lojas o livro com mesmo nome. “Falcão - Meninos do Tráfico” é o relato dos bastidores da produção de um documentário sobre o universo dos meninos que trabalham no tráfico de drogas em diversas partes do país. Um projeto que MV Bill e Celso Athayde iniciaram no ano 1998 e terminaram em 2006. O principal objetivo foi mostrar sem cortes ou edições espetaculares, o lado humano destes jovens. Suas razões, suas angústias, suas loucuras, seus sonhos, suas maldades, suas afabilidades e suas contradições. Os autores não pretendem formar a opinião das pessoas sobre o tema.Esse livro surge para ajudar a refletir sobre a juventude que vive em situação de risco. Ele deve ser interpretado da maneira que cada leitor puder, da forma que cada um conseguir. A realidade apresentada não é particular, não pertence a nenhum estado ou cidade. É um problema mundial e cada nação terá que enfrentá-lo com receita própria. Os autores sabem que alguns estados possuem verdadeiros arsenais, mas não é esse nosso foco, não é esse o nosso assunto. A razão desse trabalho é a vida desses jovens e, sem dúvida, as nossas vidas. Muitas pessoas se queixam de que a sociedade paga caro pela manutenção de um preso. Os jovens que têm hoje em média 15 anos de idade, daqui a muito pouco tempo serão adultos, e, fatalmente, vão se juntar aos presos aos quais essas críticas se referem. Não cabe aos autores, deste livro e do documentário homônimo, dar o veredicto para a questão, porque ela é ampla, complexa e historicamente concentrada, tal como a renda do país.
Com a CUFA – Central Única das Favelas – os autores tentam, de várias maneiras, estimular o resgate da auto-estima de parte dessas pessoas. Mas é pouco, muito pouco, e esse livro é somente uma maneira que encontraram de fazer mais. Esses jovens têm sua própria linguagem, têm suas próprias leis. Quem realmente quer entendê-los, terá que fazer um esforço, tanto para compreender suas expressões gramaticais, quanto suas atitudes, e para isso, cada um de nós tem que se despir de todo ódio que nutrimos, todo medo que desenvolvemos a partir deles. Temos que renunciar ao que nos foi ensinado sobre o Bem e sobre o Mal. Esse provavelmente é o bilhete mais seguro para viajar na boléia desta compreensão, mais próxima de uma realidade que muitas vezes até a própria favela desconhece.
Lançamento do livro "Falcão - Meninos do Tráfico" Rio de Janeiro - Cine Odeon - 03/04 (10hs) ------- Cidade de Deus (Espaço Cultural CDD) - 03/04 (19hs)
São Paulo - Comunidade Real Parque (Casulo) - 05/04 (10hs) ---------- Daslu - 05/04 (19hs)----------------- Afrobrás - 06/04 (18hs)

CINE FAVELA

A CUFA - Central Única das Favelas, em parceria com CINEMAT, Cine Clube Zumbis e Associação dos Deficientes Físicos, colocam Cinema gratuitamente a disposição da comunidade, a Associação, localizada no Parque das Araras, se transforma em Sala de Cinema, e virou ponto de encontro das comunidades vizinhas, moradores dos bairros circuvizinhos e associados a entidade receberam positivamente a idéia da CUFA.

Sessões dos filmes são realizadas aos sabados a partir das 19:00 horas, com objetivo de divulgar filmes educacionais e proporcionar atividades culturais a toda Comunidade.

Agora a favela também tem o seu dia!!!


DIA DA FAVELA

A CUFA - Central Única das Favelas – é uma organização que tem como objetivo desenvolver nas comunidades projetos das mais variadas vertentes, no intuito de valorizar não só as comunidades, mas cada indivíduo que nela esteja.Somos sabedores da importância das favelas para a história desse país, porém também somos sabedores das necessidades e dificuldades a que moradores desses locais são submetidos. Por essa e por tantas outras razões a Central Única das Favelas encerra sua campanha para a criação do "Dia da Favela" com mais de 700 mil assinaturas.É bom lembrar que todas as assinaturas são de moradores dessas áreas. Sendo assim, a Cufa começa hoje a distribuição das assinaturas para todos os municípios do país, a fim de que essa data seja reconhecida pelo estado. Porém é importante deixar claro que se algum estado entender que a data não deve ser instituída será o reflexo de que ele não entende os anseios dessa gente - da nossa gente - e se assim o for, O DIA DA FAVELA será estará instituído do mesmo modo - e pela próprio favela.A campanha da CUFA teve início no dia 20 de março de 2005 e se encerra hoje, dia 12 de dezembro de 2005.O objetivo é: através de ações simbólicas reunir forças para resgatar a auto-estima e a cidadania das pessoas que nesses locais residem. Entendemos que uma data de comemoração seria um símbolo de resgate e de celebração de várias culturas que ali se manifestam e que precisam ser reconhecidas. Chegamos a data de 02 de novembro - porque não? - em pesquisa em que concluímos que entre tantas datas significativas, foi em 4 de novembro de 1900 que o estado, na pessoa de um delegado da 10a circunscrição dialogou com chefe da polícia da época – Dr. Enéas Galvão - sobre uma favela, nesse caso o Morro da Providencia, a primeira favela do Brasil. Na carta encaminhada ao prefeito do Rio de Janeiro, tanto a área geográfica quanto a comunidade nela instalada são tratadas como problema social, sanitário, policial, e até mesmo moral. Na linguagem do documento falam de "limpar" aquelas áreas. Ou seja, a primeira favela surge ao mesmo tempo em que é identificada através de estigmas que vão durar muito tempo. Daí a iniciativa de criar o Dia da Favela para promover a transformação do estigma em carisma. Preencher de positividade o significado da palavra irá preencher de possibilidades a auto estima dessa população.
Portanto, o dia 04 de novembro passa a ser um novo dia. O DIA DA FAVELA.

CUFA - Central Única das Favelas - do Brasil